Minha Super Ex-Namorada
My Super Ex-Girlfriend
EUA, 2006
Uma Thurman é uma mulher desesperada porque o homem por quem estava apaixonada a sacaneou e, como mulher forte que é, resolve infernizar o cara e se vingar a qualquer custo. Pronto. Qualquer semelhança com (o ótimo) Kill Bill acaba aqui.
Primeiro porque o Ivan Reitiman não é o Quentin Tarantino. Daí você já pode descartar uma trilha sonora sensacional, pode descartar cenas de violência estetizada em p&b, pode descartar uma vibe Mangá no meio da história e pode descartar a Lucy Liu também. Porque você não vai encontrar nada disso. E se você acha que, então, vai encontrar um humor divertido como o de Caça Fantasmas (o primeiro, principalmente) ou certa fofurinha como em Um tira no Jardim de infância (trabalhos anteriores de Reitiman) pode desistir também.
Se um dia eu tivesse saco de sentar e ver o filme de novo (not!) eu contaria quantas vezes o verbo “transar” nas mais diversas conjugações é falado por cada um dos personagens. Chato. A história não tinha como ser boa mesmo: um arquiteto looser para relacionamentos que tem um melhor amigo ninfomaníaco começa a se relacionar com uma super-heroína e vê sua vida transformada num inferno quando quer colocar um ponto final na relação. Tudo contado com o mais sem graças dos humores, naquelas velhas formulazinhas de besteirol que nem a muito custo consegue fazer uma pessoa com mais de 13 anos rir. Para piorar, ainda some a isso tudo alguns efeitos especiais BEM toscos e você pode pegar o filme e jogar no lixo. Não serve nem como distração barata para você ver na Tela Quente, sério.
Só vou dedicar mais um parágrafo a Uma Thurman porque ela é brilhante. Até fazendo uma tosqueira dessa ela tem momentos de brilhantismo mesmo. Faz umas caras de desdém impagáveis. Mas ela já fez Kill Bill e lá era uma mulher raivosa por um monte de motivos graves: Bill destruiu a vida dela, tentou matá-la, blábláblá Whiskas Sashê. Neste filme, ela só surta por ciúme de uma mocinha loirinha, meiguinha e boazinha, enfim, um mal ao qual todas as moças que não são nem loirinhas, nem meiguinhas nem boazinhas estão expostas desde que o mundo é mundo. E nem adianta voar, ter visão de raioX ou super-força. É a vida. E fechando com um detalhe fútil sobre a atriz, se ela não usa uma dublê, os pés de Uma têm uma fã! São lindos! Já tinha reparado em Kill Bill, neste também ela mostra os pés. Lindos!
2 comentários:
Também achei esse filme enjoadíssimo. A presença da Uma faz o filme ser assistível pelo menos, mas confesso que tive que me esforçar pra chegar até o final.
O que não ajuda também é o namorado looser ser interpretado pelo super-sem-sal-super-entediante-extremamente-chato Luke Wilson. Nem o nariz charmoso do irmão ele tem, tadinho.
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http://sucha-small-world.blogspot.com
esse filme é uóóóóóóóó!
so tenho do da uma por ter feito esse trem deploravel...
bisous e ate sexta!
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