"não sou um intelectual, escrevo com o corpo."
Clarice Lispector

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Uma história de amzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz


Amor Sem Escalas
Up in the Air
EUA, 2009

Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzze fim!

Assim dava para falar tudo o que eu penso sobre esta comédia romântica que nasceu pra virar um clássico. Oi? Se eu tivesse visto na Sessão da Tarde teria mudado de canal e ido ver Sem Censura. Se fosse Tela Quente, ia dormir. Sério.
O filme não tem absolutamente nada! (Tá, o George Clooney. Receio que eu goste dele em qualquer papel...) Não é bonitinho, não pe engraçado, não tem uma trilha sonora que vale a pena (apesar da vibe até tentar ser meio Cameron Crow) e tem muita, mas muita chatice mesmo! Um tédio...

Não sei se ele é pior quando o personagem de Clooney [um cara que vive de demitir pessoas (oi?) e de fazer uma palestra onde ele enina aquilo que Up demonstra com a maior poesia] está tentando provar que a vida é exatamente como ela é ou se fica ainda mais chato quando é a vida que quer mentirosamente convencer o cara do contrário. Lama! E ainda pior: lma pretensiosa!

Uma coisa que me irrita neste tipo de filme é a explícita condenação ao um way of life que o cinema, o puratanismo e sem lá mais quem faz de um tudo para provar que está errado. Puxa aí pela memória, quantos filmes mostram um workaholic insensível descobrindo que o amor é o mais importante no fim das contas? Parece que ninguém é feliz chutando o amor, não tendo filhos, não tendo um lar para passar o natal. Sério, acreditem, existe gente que é feliz assim mesmo. Desse jeitinho. Ok, eu tenho filmes super assim, mas que eu gosto (Prazer, meu nome é Patrícia e todo natal eu vejo Um Homem de Família) mas este não foi o caso.

Muito blábláblá. E fiquei imaginando as pessoas que militam contra este way of life sorrindo e abanando a cabecinha na hora do parênteses. Aliás, gostei da expressão: Parênteses. Super vou usar daqui pra frente, como um suvenir de uma daquelas viagens que a gente odeia, para ficar na vibe do filme.


Considerações:
:  :  Pringles de Páprica: não se deixem enganar! Quem estiver esperando um sabor forte e picante, desista.

:  : Nine! Ainda vou demorar um cadinho pra ver, porque tenho que ver Avatar e Sherlock ainda (ahã, não vi) mas já estou ansiosa e achando quase impossível um elenco que tem Nicole, Penélope e a minha fofa a amada Marion Cotillard não me agradar. Ainda mais que eu tenho certeza que não vai ter nenhum Richard Gere sapateando na minha tela...

3 comentários:

Fábio Megale disse...

O que eu acho mais engraçado em tudo é a forma como cada um vê as coisas de uma forma diferente.

Eu, particularmente, gostei muito desse filme. Gostei de verdade. Gosto do Clooney, gostei da história, gostei dos personagens... sinceramente, não sei pq tanto ódio da sua parte. rs.

Talvez, e isso é um palpite, você tenha tido uma falsa impressão anterior do filme, por causa do seu errôneo título. A história não tem nada de "amor sem escalas", é só sobre o cara que quer alcançar seus milhares de milhas e que a sua casa são os aeroportos e onde ele esteja. Ou seja, faz pensar onde é de fato nossas casas (momento viajando). Ou como as relações pessoas muitas vezes são passageiras. Ou na vida.

Não é o melhor filme de todos os tempos, nem o melhor do ano, mas é um bom filme. Não me deu sono e eu gostei da trilha sonora rs.

Lucas Amaral disse...

gacta, eu acho q se vc fizesse um curso de digitação seus problemas diminuiriam muito. serio meshmo, pq depois do curso a gente olha pra tela o tempo todo!

mas aquihmmmm, como ja disse várias vezes, páprica é pimentão também, e sim, existe pimentão q nao é apimentado!

Rafael Fernandes disse...

Eu achei o último parágrafo antes das considerações demasiadamente confuso; "como um suvenir de uma daquelas viagens que a gente odeia, para ficar na vibe do filme." Hã?