"não sou um intelectual, escrevo com o corpo."
Clarice Lispector

quinta-feira, 11 de março de 2010

Para os fortes, mas pra os fracos também

Onde os fracos não tem vez
No Country for Old Men
Eua, 2007

Alguém tinha me falado um coisa relevante sobre o filme antes de eu ver. Não lembrava de jeito nenhum o que era. Baixei e beleza, bora ver o filme que ganhou o Oscar.

Eu não tenho muito o que dizer sobre este filme. Eu curti, curti bastante até. Assim, eu nunca tinha visto nada dos irmãos Cohen. O filme tem um ritmo bastante próprio. Tem a lentidão de um faroeste, tem sangue como um filme de gangster e tem o Javier Bardem. Definitivamente ele não é um homem que me apetece. Sei lá, ele mais me inibe que qualquer outra coisa. Concordo muito com essa coisa de ele ser testosterona pura não. Mas neste filme ele faz um dos personagens mais interessantes que eu vi nos últimos tempos. O filme requer algum estômago e é muito exótico, mas é legal.

Vamos à história: um assassino muito frio e muito estranho caçando um sujeito que, por um (in)feliz acaso, encontra uma fortuna que pertence ao matador que está disposta a tudo para reaver sua fortuna. Enquanto isso, tudo que o xerife interpretado pelo Tommy Lee Jones quer prender o assassino antes que mais gente morra.

O roteiro não te dá todas as informações que existe, é o que eu sinto. Parece que contam uma história como se nós, que vamos ouvi-la, conhecêssemos uma série de fatos que a gente não conhece. A atmosfera em torno é bem estranha. Mas eu achei bem legal.

Aí, quando o filme terminou, eu lembrei o que foi que me disseram antes de eu assistir.  Tem a ver com o final. Não vou contar, nem com spoiller, porque é legal assistir com essa expectativa maluca.

Nenhum comentário: