Pulp Fiction - Tempo de Violência
Pulp Fiction
EUA, 1994
Perdi muito tempo da minha vida, tempo que eu ainda não havia visto Pulp Fiction, filme que sempre fui louca para ver. Valeu a pena esperar, com certeza!
Primeiro vou falar do que eu sinto pelos filmes do Tarantino. Acho que ele é o cara que consegue sempre me surpreender sem me irritar. Eu vivo batendo na tecla de que não gosto de reviravoltas. Mas de surpresa boa todo mundo gosta. E os filmes do Tarantino são cheios delas. Seja pela trilha sonora que, quando você menos espera, vem com uma música que cai como uma luva embora fosse a última que você pensaria em colocar ali. Gosto da trilha de Pulp Fiction demais. Uma Thurmam (será que eu preciso escrever mais uma parágrafo pra ela, para deixar aqui registrado o quanto eu a amo?) cantando e dando uma dançadinhas enquanto John Travolta tem toda uma conversa interior no banheiro é uma cena antológica. Gosto muito. Também me agrada o modo como a história se desenvolve: praticamente casos isolados, pequenas histórias individuais. Qualquer núcleo resistira sozinho. Depois eles vão se unir e aí, o fio que vai juntar tudo é um fio que surpreende muito mais na forma do que no conteúdo, logo, adoro!
Gosto dos personagens. Por um momento achei que o John Travolta podia trocar de personagem com o Bruce Willis, mas depois me dei conta de que seria uma péssima idéia. E, de verdade, um filme que tem a Mia Wallace, já tem 70% do sucesso garantido!
Mas, porém, contudo, todavia... tenho que confessar que eu prefiro Kill Bill. Porque como diria Budd Sheldon “Aquela mulher merece a sua vingança”. Em Kill Bill a matança desenfreada e o excesso de violência possuem uma raiz de justiça. Em Pulp Fiction a violência tem qualquer coisa de gratuita. Sim, as pessoas se estraçalham cada uma por um motivo, mas nenhum parece tão justo e compreensível como o de Beatrix Kiddo...
E só pra fechar, Bastardos inglórios é muito mais sensacional que Pulp Fiction e até mesmo que Kill Bill.
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